sábado, 30 de abril de 2011

Em Cima da Hora vai destacar as raízes africanas em nosso povo


O sétimo bloco a desfilar no primeiro dia do Campos Folia 2011, o Bloco de Samba Em Cima da Hora, vai destacar este ano na avenida, as tradições africanas. O carnaval fora de época vai ser realizado mais uma vez este ano, na Avenida Alberto Lamego, entre os dias 29 e 1º de maio e deverá ter um público ainda maior que nos anos anteriores.
O bloco verde, vermelho e branco, cujo barracão funciona em sua sede, na Rua Manoel Landim e que vem realizando os ensaios quadra do Boi Zangado, no Parque Eldorado, vai apresentar o tema “Quem não pode com mandinga, não carrega patuá”, de autoria de Daniele Nogueira, que também é a carnavalesca do bloco, baseado na obra literária “Semântica da Violência e Território e poder na África mandinga”.
O bloco vai para a avenida com três carros alegóricos e 8 alas. o número de integrantes não foi confirmado. “Temos como meta neste enredo buscar e desvendar o império mali, território da tradição Mandê, no qual são identificadas as relações da arte, da guerra, em função da autoridade política e familiar nesta área pelo povo mandinga”, declarou a carnavalesca, ao compor o histórico que vai apresentar na avenida.
O samba é de autoria de Tenente, Maguinho e Sabará e os interpretes na avenida são Tenente e Marcelo. “Nós brasileiros temos por superstição que “Quem não pode com Mandinga Não carrega Patuá” é um dito popular, mas na realidade a mandinga citada é uma tribo de guerreiros africanos que eram temidos por todos e nas lutas nunca perdiam para ninguém”. escreveu ela na sinopse apresentada.
Entre crenças e descrenças, lutas e guerras, simpatias e ditos populares que o Bloco de Samba em Cima da Hora apresenta através do enredo, o objetivo é brilhar na avenida. O bloco do bairro do Turfe Clube, tem como mestre de bateria, José Eduardo Pereira, diretor de harmonia, Diogo Valentim e o coreógrafo da comissão de frente é Leandro Gregório.

Nenhum comentário:

Postar um comentário